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Coaching é uma metodologia que contribui para que você alcance os resultados que se deseja. É um processo que te proporciona maior realização, através do autoconhecimento profundo. Faz com que você identifique seus objetivos, seus valores e procure fazer escolhas alinhadas a eles. Mas e o Master Coach? O que é o Master Coach?

Master Coach é um profissional que realizou um curso de aprofundamento em coaching e que está apto a desenvolver sessões de coaching evolutivo, ou seja, sessões que trabalhem níveis mais aprofundados de autoconhecimento para promover mais desenvolvimento e evolução no cliente.

Para melhor compreender esse processo de evolução mais aprofundada, recorro à pirâmide dos 7 níveis da evolução humana, ou Pirâmide do Processo Evolutivo, originada da Teoria dos Níveis Neurológicos de Aprendizagem e Mudanças, desenvolvida por Robert Dilts, adaptada por Bernd Isert e expandida por José Roberto Marques.

A pirâmide expressa os sete níveis da evolução humana, refletindo os desafios e aspectos a serem desenvolvidos em cada nível.  

• A base da pirâmide é a Superficialidade ou Ambiente, refere-se ao nível dos aspectos físicos e ambientais do ser humano. Sua residência, suas necessidades mais primitivas, os desafios de se manter vivo. O coaching nesse nível procura trabalhar questões que irão facilitar esses aspectos fundamentais, para que se possa evoluir e desenvolver os demais níveis da pirâmide. Trata-se do desenvolvimento das questões mais práticas.
• O nível dois é o nível dos Relacionamentos, relaciona-se às nossas relações intrapessoais (eu comigo mesmo) e interpessoais (com os outros). Nesse nível, o coaching irá contribuir para o estabelecimento de relacionamentos mais saudáveis, com mais qualidade e autenticidade. Ajuda a avaliar como estão meus relacionamentos, o quanto favorecem ou atrapalham o meu desenvolvimento. Como me comporto nessas relações?
• O terceiro nível é o de Conhecimentos, ou seja, diz respeito às minhas competências, que tipo de conhecimentos e habilidades possuo, conforme meu objetivo. Nesse nível, o processo de coaching visa contribuir para a identificação dos objetivos que o coachee quer alcançar e quais competências precisa desenvolver para isso.
• O quarto nível é que contempla nossas Crenças e Valores. Crenças são as nossas verdades que nos impulsionam para determinados comportamentos. Nesse nível se avalia que crenças limitantes que possuo? Quais são meus valores fundamentais? O coaching auxilia na transformação de crenças limitantes em crenças fortalecedoras.
• O quinto nível é o nível da Identidade. Aqui já se tem a percepção de qual é minha missão de vida? Quem sou eu na essência? Quais papéis (esposa/esposo; filho/filha; irmã/irmão; profissional; mãe/pai e etc) exerço e quais que fazem sentido para mim?
• O sexto nível relaciona-se à Afiliação aos sistemas que faço parte, minha família, meu trabalho, meus amigos, o grupo do condomínio, etc. O coaching propicia reflexões sobre o quanto sinto que pertenço a cada um desses sistemas.
• E o sétimo nível é o nível do Legado, ou seja, quando tenho a percepção que existe algo maior , um propósito e uma visão de vida. Quando compreende-se o real significado da vida. Independe de se ter ou não uma religião e de qual religião se tem, relaciona-se com nossa espiritualidade.

O coaching evolutivo ou o Master Coach trabalha principalmente os três nível superiores da pirâmide, a transformação do cliente acontece mais a nível inconsciente, mais profundo, provocando um real alinhamento do cliente com sua essência.

Geralmente é indicado que o cliente inicie realizando um processo de coaching remediativo ou generativo, para trabalhar as demandas dos níveis 1 a 4 da pirâmide. Quando ele estiver pronto para se conhecer nos aspectos mais profundos de sua evolução, ele estará apto a vivenciar sessões de master coach.

De acordo com minha experiência profissional, esse processo acontece naturalmente. Normalmente as demandas iniciais de quem começa um processo de coaching são dos primeiros níveis da pirâmide. Ao longo do processo, o cliente começa a perceber que pode se aprofundar ainda mais nas reflexões, sente vontade de continuar o seu autoconhecimento e está disponível para evoluir.

Eu costumo brincar que o autoconhecimento é um caminho sem volta, quanto mais tomamos consciência de nós mesmos, mais queremos nos conhecer e evoluir, e não dá mais para voltar a se “alienar” de nós mesmos. Conforme José Roberto Marques fala, “quanto mais eu me conheço, mais eu me curo e mais eu me empodero”.

Me entristece conhecer pessoas que passam uma vida toda na superficialidade. Por isso convido a todos a iniciarem ou continuarem seu caminho de autoconhecimento, através do coaching ou de outras metodologias que façam sentido para vocês!