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Feedback. Uma palavra muito utilizada no meio corporativo, que também já está sendo incorporada na nossa vida pessoal. Mas o que é feedback? Feedback nada mais é do que o retorno que damos a alguma pessoa ou grupo, com base na nossa percepção, sobre seu comportamento frente à determinadas situações. Feedback é a nossa DR (discussão de relação), no campo profissional.

Já comentei em outros posts da importância do feedback para o nosso desenvolvimento na carreira, pois amplia o nosso autoconhecimento e nos dá oportunidade de melhorar o que é preciso e de fortalecer o que fazemos bem. Neste sentido, feedback é sempre positivo, mesmo que esteja apontando nossas falhas.

O “problema” é a forma como damos feedback, esta, na maioria dos casos, não é feita de maneira positiva. E então, uma ferramenta poderosa na comunicação, acaba gerando consequências negativas.

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Esse é o foco do nosso post de hoje: como dar feedback de forma que ele de fato contribua para o desenvolvimento das pessoas? Primeiramente quero deixar claro que estou falando do feedback do dia-a-dia e não necessariamente do feedback formal, como por exemplo as avaliações de desempenho dos profissionais. O feedback informal acontece com mais frequência e de acordo com as situações que vão acontecendo.

Técnicas de feedback

Existem técnicas para se dar um feedback, como o Feedback Sanduíche, em que iniciamos apontando algo positivo, relacionamos com o aspecto que a pessoa deve desenvolver e finalizamos destacando outro comportamento positivo; ou o Feedback Marca que refere-se a momento, ação, reação, consequência e alternativa.

Independente da técnica utilizada, destaco que o mais importante é a sua atitude ao dar um feedback. E é sobre essa atitude que quero falar.

Como dar feedback

Tenha clareza que o seu objetivo ao dar um feedback a alguém é contribuir para o desenvolvimento daquela pessoa, ou seja, se sua motivação é criticar, ofender, “dar o troco”, “jogar na cara” ou chateá-la, não dê feedback. Ou pelo menos, não chame de feedback. Feedback é um presente que você está dando para a outra pessoa, uma oportunidade para que ela enxergue algo que não consegue ver sozinha.

Sendo assim, seu feedback não deve conter julgamentos ou pré-conceitos. Para se dar um feedback, você primeiramente precisa conseguir estar aberto para compreensão dos outros, ser empático. Evite adjetivos, mesmo que sejam positivos, os adjetivos podem ser compreendidos de maneiras diferentes, de acordo com cada pessoa. Para evitar divergências no entendimento, descreva comportamentos, ações que a pessoa teve, deste modo ela facilmente entenderá do que você está falando.

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Lembre-se que o seu feedback é uma avaliação com base na sua percepção, portanto não é a verdade absoluta. Deste modo, posicione-se e deixe isso bem claro para a pessoa.

Escute atentamente

O feedback é também uma oportunidade para você ampliar o seu grau de compreensão de algum assunto ou de determinada pessoa. Portanto, escute o que o outro tem para lhe falar. Escute abertamente, sem julgamentos.

Se o feedback é para promoção do crescimento, sugira e construa junto com a pessoa possibilidades de ações a partir do feedback, o que ela pode fazer para melhorar comportamentos e o que pode fazer para reforçar os aspectos que estão bons. Apenas falar o que você pensa pode não ser suficiente para a pessoa encontrar sozinha alternativas de melhoria. Faça parte desse processo também.

Por fim, peça também feedback para quem você acabou de dar feedback. Seja para saber como ela se sentiu ao receber seu feedback, como também para você poder se desenvolver continuamente.

Conclusão

Na minha percepção, dar e receber feedback (num post futuro podemos aprofundar a atitude de receber feedback) é uma das principais ferramentas para a qualidade dos relacionamentos. Deveria, portanto, ser natural em nossas relações. Para isso, basta criarmos esse hábito. Dê feedback, peça feedback.